O livro "O Ateneu", publicado em 1888 por Raul Pompéia (1863-1895), trata de um internato de meninos no Rio de Janeiro do século XIX. É literatura pedida em vestibular e muito usada nos cursos de Educação, por reproduzir as relações conflituosas e autoritárias dentro de uma escola.
Assim, a escola é metáfora para retratar a sociedade brasileira do fim do século XIX. “Vais encontrar o mundo”, referência na obra de Pompéia sobre a escola.
O livro tem um quê memorialístico, pois Raul Pompéia estudou no Colégio Abílio da Corte, no Rio de Janeiro, escola de propriedade e dirigida de 1870 até 1879, por Abílio César Borges (1824-1891) médico e educador baiano conhecido como Barão de Macaúbas[1] (referência a um município da Bahia).
O livro tem um quê memorialístico, pois Raul Pompéia estudou no Colégio Abílio da Corte, no Rio de Janeiro, escola de propriedade e dirigida de 1870 até 1879, por Abílio César Borges (1824-1891) médico e educador baiano conhecido como Barão de Macaúbas[1] (referência a um município da Bahia).
O Colégio Abílio e o seu diretor estão representados no relato de Pompéia.
"O Ateneu" é considerado uma das obras mais importantes do realismo e da literatura brasileira do século XIX.
O ACERVO HISTÓRICO DO LIVRO ESCOLAR tem um livro sobre Castro Alves[2] e nele, uma fotografia antiga do Colégio Abílio, frequentado também pelo poeta.
O prédio ainda existe no bairro de Laranjeiras, onde funciona o Instituto João Alves Afonso, atual creche da Santa Casa de Misericórdia.
O prédio ainda existe no bairro de Laranjeiras, onde funciona o Instituto João Alves Afonso, atual creche da Santa Casa de Misericórdia.
Fonte: "História de Castro Alves", 1947
[1] Sobre as escolas do Barão de Macaúbas verificar, entre outros, VALDEZ, Diane. "Mens Sana in Corpore Sano. Os Colégios do Dr. Abílio César Borges". In: www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando
[2] MACHADO FILHO, Aires da Mata. "História de Castro Alves". Belo Horizonte, Edição de “ROCHA”, 1947.
[2] MACHADO FILHO, Aires da Mata. "História de Castro Alves". Belo Horizonte, Edição de “ROCHA”, 1947.
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