Higienismo, termo que designa os cuidados com a higiene ou a formação de hábitos sadios, foi uma preocupação dos poderes públicos nas primeiras décadas do século XX.
O processo de urbanização que concentrou a população implicou no desafio em melhorar as condições do meio para a eliminação de doenças e epidemias, tais como tuberculose, malária, varíola etc. Desse modo, o habitante da cidade precisava adquirir novos hábitos em relação à habitação, a alimentação, ao saneamento e a higiene.
A criação do Instituto de Higiene,[1] em 1918, em São Paulo, foi um exemplo da necessidade de instrumentos para se enfrentar e melhorar as condições sanitárias da cidade.
Dentre os recursos utilizados para a disseminação de novos hábitos à população, sem dúvida a escola foi uma das instâncias para informar e educar as crianças sobre saúde e higiene.
Assim, vários livros didáticos ou de uso escolar foram editados abordando esses ensinamentos. O ACERVO HISTÓRICO DO LIVRO ESCOLAR mantém alguns títulos que tratam dessa questão desde os anos de 1930 até 1970, claro que demonstrando mudanças na abordagem do tema Afinal o livro didático deve ser analisado como parte de um contexto mais amplo e nesse sentido, é um material que pode traduzir aspectos culturais e sócio-econômicos de um período.
Destacamos um desses livros em especial, não só pela temática, mas também pela autoria. Trata-se de “Aventuras no mundo da Higiene” de Érico Veríssimo.
O livro, da editora Globo de Porto Alegre, foi editado em 1939 e traz, de forma lúdica e com inúmeras ilustrações de João Fahrion, uma viagem, nas palavras do autor, sobre as noções de higiene.
Utilizando como recurso o encontro de duas crianças, uma magra e pálida e outra robusta e a figura do dr. Salus, o autor trata de lições de higiene, de alimentação e de bons hábitos em geral.
Esse e outros livros sobre o tema estão a disposição de interessados e pesquisadores. (2)
[1] Sobre o Instituto de Higiene ver ROCHA, Heloisa Helena. “Higienização dos Costumes: educação escolar e saúde no Projeto do Instituto de Hygiene de São Paulo (1918-1925)”, Campinas, Mercado de Letras, 2006.
O processo de urbanização que concentrou a população implicou no desafio em melhorar as condições do meio para a eliminação de doenças e epidemias, tais como tuberculose, malária, varíola etc. Desse modo, o habitante da cidade precisava adquirir novos hábitos em relação à habitação, a alimentação, ao saneamento e a higiene.
A criação do Instituto de Higiene,[1] em 1918, em São Paulo, foi um exemplo da necessidade de instrumentos para se enfrentar e melhorar as condições sanitárias da cidade.
Dentre os recursos utilizados para a disseminação de novos hábitos à população, sem dúvida a escola foi uma das instâncias para informar e educar as crianças sobre saúde e higiene.
Assim, vários livros didáticos ou de uso escolar foram editados abordando esses ensinamentos. O ACERVO HISTÓRICO DO LIVRO ESCOLAR mantém alguns títulos que tratam dessa questão desde os anos de 1930 até 1970, claro que demonstrando mudanças na abordagem do tema Afinal o livro didático deve ser analisado como parte de um contexto mais amplo e nesse sentido, é um material que pode traduzir aspectos culturais e sócio-econômicos de um período.
Destacamos um desses livros em especial, não só pela temática, mas também pela autoria. Trata-se de “Aventuras no mundo da Higiene” de Érico Veríssimo.
O livro, da editora Globo de Porto Alegre, foi editado em 1939 e traz, de forma lúdica e com inúmeras ilustrações de João Fahrion, uma viagem, nas palavras do autor, sobre as noções de higiene.
Utilizando como recurso o encontro de duas crianças, uma magra e pálida e outra robusta e a figura do dr. Salus, o autor trata de lições de higiene, de alimentação e de bons hábitos em geral.
Esse e outros livros sobre o tema estão a disposição de interessados e pesquisadores. (2)
[1] Sobre o Instituto de Higiene ver ROCHA, Heloisa Helena. “Higienização dos Costumes: educação escolar e saúde no Projeto do Instituto de Hygiene de São Paulo (1918-1925)”, Campinas, Mercado de Letras, 2006.
(2) A Coleção "Bibliotheca Popular de Hygiene", por exemplo, de autoria do Dr. Sebastião M. Barroso, publicada nos anos de 1930.
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