Na História da Educação do país a Reforma Francisco Campos[1], de 1931, é considerada aquela que, pela primeira vez, deu organicidade aos cursos secundários. Como herança ainda do século XIX e da descentralização da educação na República, os graus de ensino primário ou elementar e os cursos de formação de professores no nível médio eram de responsabilidade dos Estados, antigas províncias do Império. Já os cursos médios ou secundários e os de nível superior eram da alçada federal. Portanto, a Reforma acima citada teve repercussão em todo o país, ao atender a demanda cada vez mais crescente pelo ensino secundário, porta de entrada para os cursos superiores.
O ensino da língua estrangeira aparece nesses cursos secundários. A Reforma Francisco Campos incluiu o francês, o inglês, o latim e o alemão (facultativo) nas diversas séries que compunham esse grau de ensino.
Nos anos de 1940 as Leis Orgânicas de Ensino, conhecidas como Reforma Capanema[2], para o ensino secundário instituíram um primeiro ciclo com quatro anos de duração (ginásio) e um segundo ciclo de três anos (clássico e científico).
Quanto ao ensino de línguas, no curso ginasial foi obrigatório o ensino do latim, do francês e do inglês.
Para o curso Clássico houve a inclusão do ensino da língua grega, como opcional.
Nos cursos Científicos houve a inclusão da língua francesa, do inglês e 1 ano de espanhol (não tinha latim).
A reforma de ensino do governo militar, nos anos de 1970, Lei n.5692, suprimiu o latim e o francês como matérias obrigatórias.[3]
O ACERVO HISTÓRICO DO LIVRO ESCOLAR – AHLE possui duas centenas de livros escolares de língua estrangeira. Destacamos livros de latim, o mais antigo de 1944; de língua francesa, desde 1910; de inglês, desde 1932; de espanhol, desde 1941 e um livro de língua grega de 1952. O AHLE resguarda também livros de referência, como dicionários e Atlas.
[1] Francisco Campos foi Ministro da Educação e Saúde entre 1930 e 1934.
[2] Gustavo Capanema foi Ministro da Educação no período de 1934 a 1945.
[3] Sobre as reformas de ensino mencionadas, verificar ROMANELLI, Otaiza. História da Educação no Brasil. RJ, Vozes, 1978; RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira – a organização escolar. Campinas, Autores Associados, 1978 e GHIRALDELLI, Paulo. História da Educação. São Paulo, Cortez, 1995.
O ensino da língua estrangeira aparece nesses cursos secundários. A Reforma Francisco Campos incluiu o francês, o inglês, o latim e o alemão (facultativo) nas diversas séries que compunham esse grau de ensino.
Nos anos de 1940 as Leis Orgânicas de Ensino, conhecidas como Reforma Capanema[2], para o ensino secundário instituíram um primeiro ciclo com quatro anos de duração (ginásio) e um segundo ciclo de três anos (clássico e científico).
Quanto ao ensino de línguas, no curso ginasial foi obrigatório o ensino do latim, do francês e do inglês.
Para o curso Clássico houve a inclusão do ensino da língua grega, como opcional.
Nos cursos Científicos houve a inclusão da língua francesa, do inglês e 1 ano de espanhol (não tinha latim).
A reforma de ensino do governo militar, nos anos de 1970, Lei n.5692, suprimiu o latim e o francês como matérias obrigatórias.[3]
O ACERVO HISTÓRICO DO LIVRO ESCOLAR – AHLE possui duas centenas de livros escolares de língua estrangeira. Destacamos livros de latim, o mais antigo de 1944; de língua francesa, desde 1910; de inglês, desde 1932; de espanhol, desde 1941 e um livro de língua grega de 1952. O AHLE resguarda também livros de referência, como dicionários e Atlas.
[1] Francisco Campos foi Ministro da Educação e Saúde entre 1930 e 1934.
[2] Gustavo Capanema foi Ministro da Educação no período de 1934 a 1945.
[3] Sobre as reformas de ensino mencionadas, verificar ROMANELLI, Otaiza. História da Educação no Brasil. RJ, Vozes, 1978; RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira – a organização escolar. Campinas, Autores Associados, 1978 e GHIRALDELLI, Paulo. História da Educação. São Paulo, Cortez, 1995.
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