Dia 08 de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Protestos de mulheres operárias no início do século 20 nos EUA e movimentos feministas e de emancipação das mulheres nos anos de 1960 deram origem à oficialização dessa data.
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No Brasil, a Lei Maria da Penha de 2006 aumentou o rigor quanto às agressões domésticas contra as mulheres, fato ainda presente na nossa sociedade e demonstrativo que há muito que fazer nesse sentido.
O mercado de trabalho também apresenta distorções em relação a mulher trabalhadora. E mais, as dificuldades da dupla ou tripla jornada, as chefas de família exercendo várias funções e a luta para se impor como cidadã e companheira. Nisso, nem sempre a mídia ajuda.
Na História da Educação há muitos trabalhos que tratam de questões de gênero. Ora, o livro didático como fonte de pesquisa traduz muito da nossa cultura e nesse sentido reproduz aspectos presentes em determinado contexto. Quanto aos estudos sobre gênero, sem dúvida esse material é bem ilustrativo por trazer como determinados fatos foram e são tratados na escola. Por isso a importância de analisá-lo em uma perspectiva histórica.
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Algumas ilustrações em livros de uso escolar do AHLE revela-nos como a mulher foi considerada com funções e direitos diferenciados aos dos homens e também as mudanças ocorridas com os movimentos de liberação feminina e a presença da mulher em várias instâncias sociais.
Ilustrações:
(1) BILAC, Olavo. “Poesias Infantis”. São Paulo, Francisco Alves, 1924.
Na capa somente meninos lendo. A escolarização feminina, no início do século 20, não era prioritária.
(2) Lourenço, Filho. "Pedrinho e seus amigos". SP, Melhoramentos, 1963.
O trabalho doméstico feminino é reforçado.
(3) SERRANO, Isabel. “Quando você casar”. RJ, Ed. A Noite, anos 50.
(4) “Programa Escolar de Pesquisa”. Curitiba. Grafipar, 1978.
O ingresso das mulheres na Universidade a partir da década de 1960.
O ingresso das mulheres na Universidade a partir da década de 1960.
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