A Reforma de ensino dos anos de 1930,(1) que levou o nome do então ministro da Educação, Francisco Campos foi uma iniciativa que organizou a nível nacional os cursos secundários, entre outras disposições. Grau de ensino de alçada do governo central, esses cursos se limitavam a seguir o currículo do Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, modelo de ensino para todo o país. É comum em livros escolares mais antigos os dizeres, “De acordo com o programa do Colégio Pedro II”.
Nessa reforma o ensino secundário previa um ciclo fundamental de seis anos onde a disciplina história aparece em todas as séries. Nos ciclos complementares,(2) de dois anos, a história compõe o ciclo para candidatos à Faculdade de Direito.
A história, como disciplina, formou-se, no Brasil, pautada pelo modelo do Instituto Histórico e Geográfico, criado em 1838, permeando-se pela preservação de mitos e heróis e pela incursão em um passado glorioso, de feitos heróicos. Programas oficiais de ensino e os livros didáticos reiteraram essa visão.
Essa tradição positivista ou abordagem tradicional da história privilegia a cronologia, as personagens e suas ações como que descoladas de qualquer contexto. Ou seja, a história vista como uma sucessão de fatos, onde a dimensão individual é reforçada e não um processo dinâmico e contraditório de embates e mudanças. O modelo tradicional do ensino de história foi preponderante e vigorou até os anos de 1960, sendo então reiterado durante o período da Ditadura Militar.
O ACERVO HISTÓRICO DO LIVRO ESCOLAR – AHLE resguarda livros escolares de história desde o fim do século 19 até o início dos anos de 1980, contando com aproximadamente 200 títulos e sem dúvida trazendo um rico panorama do ensino dessa matéria.
Notas:
Nessa reforma o ensino secundário previa um ciclo fundamental de seis anos onde a disciplina história aparece em todas as séries. Nos ciclos complementares,(2) de dois anos, a história compõe o ciclo para candidatos à Faculdade de Direito.
A história, como disciplina, formou-se, no Brasil, pautada pelo modelo do Instituto Histórico e Geográfico, criado em 1838, permeando-se pela preservação de mitos e heróis e pela incursão em um passado glorioso, de feitos heróicos. Programas oficiais de ensino e os livros didáticos reiteraram essa visão.
Essa tradição positivista ou abordagem tradicional da história privilegia a cronologia, as personagens e suas ações como que descoladas de qualquer contexto. Ou seja, a história vista como uma sucessão de fatos, onde a dimensão individual é reforçada e não um processo dinâmico e contraditório de embates e mudanças. O modelo tradicional do ensino de história foi preponderante e vigorou até os anos de 1960, sendo então reiterado durante o período da Ditadura Militar.
O ACERVO HISTÓRICO DO LIVRO ESCOLAR – AHLE resguarda livros escolares de história desde o fim do século 19 até o início dos anos de 1980, contando com aproximadamente 200 títulos e sem dúvida trazendo um rico panorama do ensino dessa matéria.
Notas:
1. Em 1930, como chefe do governo provisório, Getúlio Vargas criou, entre outros, o Ministério da Educação e Saúde Pública.
2. Eram três ciclos de dois anos, assim distribuídos: candidatos à Faculdade de Direito; candidatos às Faculdades de Medicina, Odontologia e Farmácia e candidatos aos cursos de Engenharia e Arquitetura. Fonte: Romanelli, Otaíza. História da Educação no Brasil. SP, Vozes, 1988.
2. Eram três ciclos de dois anos, assim distribuídos: candidatos à Faculdade de Direito; candidatos às Faculdades de Medicina, Odontologia e Farmácia e candidatos aos cursos de Engenharia e Arquitetura. Fonte: Romanelli, Otaíza. História da Educação no Brasil. SP, Vozes, 1988.
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