No Brasil,país de tradição católica, o ensino religioso nas escolas teve várias fases. Desde o início da colonização com os jesuítas, até o advento da República em 1889, as escolas estiveram nas mãos da igreja católica por meio dos Seminários e escolas de primeiras letras, como também era obrigatório o ensino religioso, mesmo nas mantidas pelo poder central.
Com a República isso mudou. A primeira constituição, em 1891, separou o Estado de qualquer religião ou culto: “será leigo o ensino ministrado nos estabelecimentos públicos".
Em 1931 a reforma Francisco Campos reintroduziu o ensino religioso nas escolas públicas, com caráter facultativo, depois de longa controvérsia entre a ideologia liberal: educadores envolvidos com mudanças na Educação (os precursores da Escola Nova) e a Igreja católica.
Atualmente o ensino religioso de qualquer confissão religiosa está na grade curricular, mas é de matrícula facultativa.
O ACERVO HISTORICO DO LIVRO ESCOLAR – AHLE resguarda meia centena de livros de instrução religiosa católica que foram utilizados nas escolas. Nesses livros há especificações do grau de ensino, de como utilizá-los para a educação das crianças, entre outras indicações e datam desde a decada de 1940.
Referências Bibliográficas:
SEVERINO, Antonio Joaquim. Educação, Ideologia e Contra-ideologia. São Paulo: EPU,1986.
www.sbhe.org.br
www.histedbr.fae.unicamp.br/revista
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