O objetivo principal deste Blog é divulgar um acervo de livros escolares antigos, fonte de pesquisa, na medida em que recupera aspectos culturais e educacionais de várias épocas.
Como instrumento pedagógico, o livro escolar é expressão de conteúdos, de métodos de ensino, mas também de ausências, do que foi excluído e não explicitam o seu uso na prática educativa.
Nesse sentido a reunião de informações, muitas vezes fragmentadas e as conexões com um universo mais amplo, transformam esse material em significados explicativos, que contribuem para o conhecimento do processo educacional e não se tornem apenas fragmentos esparsos do passado. Nas palavras de HOBSBAWM (1998, p. 229), não só descobrir o passado, mas explicá-lo e ao fazer isso, fornecer um elo com o presente.
Para tanto o livro escolar é um material que não deve ser supervalorizado, pois por si só não contém um caráter elucidativo; a problematização dentro de um quadro explicativo e de um referencial teórico; o cuidado para não nos deixarmos influenciar por uma visão impregnada do presente e a necessidade de historicizá-los são alguns procedimentos que atribuem ao livro escolar valor documental para a pesquisa.
Objeto da cultura, o livro escolar insere-se em um ambiente pedagógico específico e em um contexto histórico e cultural, como produto da intencionalidade do processo educativo que por sua vez está impregnado pelos vários interesses que compõe determinada organização social.
A par disso os livros escolares podem ser estudados em várias áreas do conhecimento histórico. Por exemplo, ao resguardarem uma forma de expressão que se alterou com o tempo, proporcionam a recuperação dos modos de comunicação e de linguagem entre o autor, o editor e a criança e o jovem escolar. As diferentes edições de um mesmo título oferecem revisões do livro, novas ilustrações, capas diferentes, informações que caracterizam as mudanças editoriais e o percurso da produção do livro escolar.
A preservação desses livros implica também a preservação da memória educativa e cultural de várias gerações.
Como instrumento pedagógico, o livro escolar é expressão de conteúdos, de métodos de ensino, mas também de ausências, do que foi excluído e não explicitam o seu uso na prática educativa.
Nesse sentido a reunião de informações, muitas vezes fragmentadas e as conexões com um universo mais amplo, transformam esse material em significados explicativos, que contribuem para o conhecimento do processo educacional e não se tornem apenas fragmentos esparsos do passado. Nas palavras de HOBSBAWM (1998, p. 229), não só descobrir o passado, mas explicá-lo e ao fazer isso, fornecer um elo com o presente.
Para tanto o livro escolar é um material que não deve ser supervalorizado, pois por si só não contém um caráter elucidativo; a problematização dentro de um quadro explicativo e de um referencial teórico; o cuidado para não nos deixarmos influenciar por uma visão impregnada do presente e a necessidade de historicizá-los são alguns procedimentos que atribuem ao livro escolar valor documental para a pesquisa.
Objeto da cultura, o livro escolar insere-se em um ambiente pedagógico específico e em um contexto histórico e cultural, como produto da intencionalidade do processo educativo que por sua vez está impregnado pelos vários interesses que compõe determinada organização social.
A par disso os livros escolares podem ser estudados em várias áreas do conhecimento histórico. Por exemplo, ao resguardarem uma forma de expressão que se alterou com o tempo, proporcionam a recuperação dos modos de comunicação e de linguagem entre o autor, o editor e a criança e o jovem escolar. As diferentes edições de um mesmo título oferecem revisões do livro, novas ilustrações, capas diferentes, informações que caracterizam as mudanças editoriais e o percurso da produção do livro escolar.
A preservação desses livros implica também a preservação da memória educativa e cultural de várias gerações.
Referências bibliográficas: HOBSBAWM, E. (1998) Sobre a História. São Paulo, Cia das Letras, 1998.
Notas: 1. Parte deste texto foi publicada na Revista Online Histedbr.
Imagens:1. Santos, Theobaldo M. (1949) A arte de estudar e fazer exames. SP, Cia Ed. Nacional.
2. Cardim, Carlos A. Gomes (1926) Tradições nacionais. SP, Typ. Siqueira.
vc tem esse do dr Theoaldo? se sim poderia compartilhá-lo pois não encontro de modo algum!grtao pela atenção!
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