A Biblioteca foi concebida como um centro de cultura onde o livro e a leitura seriam atividades centrais, envolvendo outras manifestações, tais como pintura e desenho, cinema educativo, jogos e atividades que chamassem a atenção da criança e do jovem.
Outra função da Biblioteca foi a de complementação escolar, e aí, entre leituras e pesquisas as crianças encontravam a liberdade de escolha, um espaço mais livre, sem avaliação ou certas imposições, práticas inerentes à especificidade do meio escolar.
Ao mesmo tempo a pesquisa escolar sempre foi uma prática de seus frequentadores, tanto é que inúmeros livros didáticos, paradidáticos e de referência compuseram os acervos tanto da Biblioteca Monteiro Lobato, quanto de outras da rede municipal. O ACERVO HISTORICO DO LIVRO ESCOLAR – AHLE, por exemplo, com 5 mil títulos, foi organizado a partir desse acervo.
Hoje pesquisa escolar em livros não é mais uma atividade freqüente, afinal em 77 anos muita coisa mudou. Atualmente, novas tecnologias, novas linguagens, a valorização da literatura infantil e da ilustração indicam muitas vezes outras práticas de acolhimento da criança e do jovem por uma Biblioteca Pública.
Entre mudanças e permanências o espaço da Biblioteca continua sendo uma referência, tanto para as crianças que a procuram espontaneamente na busca de livros, gibis, pesquisa, exposições, teatro, cursos de iniciação à arte etc., quanto às visitas programadas por escolas ou outras instituições.
Ao longo de sua história a Biblioteca acumulou também coleções especiais, tais como o Acervo Histórico do Livro Escolar – AHLE, o Acervo Monteiro Lobato, o Acervo Memória e um Acervo da produção nacional em Literatura Infantil. Esses acervos são procurados por pesquisadores, estudantes e também pelo público em geral.
Notas:
1ª ilustração: primeira sede da Biblioteca em 1936, na Rua Major Sertório.
2ª ilustração: frente do prédio atual da Biblioteca, inaugurado em 1950, na Rua General Jardim, n.485.
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